Na última semana, um áudio viralizou no WhatsApp, com a mensagem de que máscaras trazidas da China pelo Ministério da Saúde para equipar os profissionais de saúde e serem distribuídas à população estariam contaminadas pelo coronavírus e não deveriam ser usadas.
O Ministério da Saúde se posicionou sobre o assunto em nota : “Os vírus geralmente não sobrevivem muito tempo fora do corpo de outros seres vivos, e tempo de tráfego destes produtos costuma ser de muitos dias”. Vale ressaltar que um estudo divulgado em março realizado por cientistas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças da Universidade da Califórnia, de Los Angeles e de Princeton, verificou a durabilidade do vírus em alguns materiais e apontou que ele pode ser detectado até 72 horas em superfícies de plástico e até 24 horas em papelão.
A polêmica começou no dia 8 de abril, quando a instituição de saúde anunciou a compra de 240 milhões de máscaras do país asiático para proteger os médicos da linha de frente no combate à pandemia. Na gravação que acusa os equipamentos de infecção, um homem que se diz cantor, compositor e estudante de Medicina faz essas alegações, mas não apresenta nenhuma prova. O Comprova conseguiu entrar em contato com o autor do áudio que continuou não apresentando nenhuma evidência para defender o seu argumento, apenas afirmando que a fonte da notícia era “ele mesmo”.
Devido a alta procura do produto, o Ministério da Saúde tem recomendado que a população use máscaras de pano, feitas em casa. Essa medida é fundamental, porque 78% das pessoas infectadas pelo coronavírus não apresentam qualquer sintoma da doença, mas mesmo assim podem transmitir. De acordo com o órgão, para cumprir essa missão de proteção, serve qualquer pedaço de tecido, vale desmanchar aquela camisa velha, calça antiga, cueca, cortina, o que for.
Fonte:G1
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