No final do ano, um vídeo de um avô destruindo o game do neto viralizou na web. Os pais que tiveram acesso ao conteúdo se entristeceram muito.
O problema não é jogar, mas quanto tempo se joga. Da mesma forma isso vale para qualquer outra ação que tira a pessoa do convívio para passar mais tempo em frente ao computador.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, este hábito que virou doença, surgiu devido às mudanças sociais e passos largos da Tecnologia. Quer mais do que se comunicar ao apertar apenas alguns botões? É atraente e perigoso. É positivo e negativo. Sabe aquela clássica cena de todo mundo junto e bem separado, com os olhos vidrados no celular? Estamos diante da namofobia, medo de estar longe do celular ou dos eletrônicos em geral. E temos claro, para o resto, a dependência digital. Que fique claro que a Internet não caracteriza esse mal, e sim o isolamento que isso gera e afasta o indivíduo da vida real. É como se o mundo digital fosse realmente mais importante. Esse exagero traz irritação, ansiedade, transtornos e até depressão. Por isso é tão importante ensinar esse equilíbrio de troca com a internet para nossos filhos. Não se trata a compulsão tecnológica apenas com terapia e remédios. É função de cada um de nós se perceber e auxiliar os membros da família se a coisa extrapolar. São quase 200 milhões de viciados no mundo todo quando o assunto é celular. São pessoas mais apegadas ao aparelho móvel do que a família. O vício digital chega a ser comparado com o alcoolismo, porém tem cura: controle do tempo das conexões e o olhar atento aos mínimos sinais. Além do exagero, adolescentes ficam mais expostos e podem sofrer ataques cibernéticos.
Fonte:Terra
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